João Pessoa se firma como um dos destinos mais escolhidos por aposentados no programa Voa Brasil

João Pessoa, capital da Paraíba, desponta entre os destinos mais reservados por aposentados beneficiários do programa Voa Brasil, iniciativa do Governo Federal que oferece passagens aéreas por até R$ 200. Desde seu lançamento, no fim de julho do ano passado, o programa já contabiliza mais de 40 mil bilhetes emitidos, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (20) pelo Ministério de Portos e Aeroportos.

Voltado a aposentados do INSS que nunca viajaram de avião ou estão há pelo menos um ano sem utilizar o transporte aéreo, o Voa Brasil tem como objetivo democratizar o acesso ao transporte aéreo, aproveitando assentos ociosos oferecidos pelas companhias.

As reservas realizadas ao longo dos últimos 10 meses se concentram, majoritariamente, nas regiões Sudeste (42,5%) e Nordeste (40%). João Pessoa aparece ao lado de metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador, Maceió, Belo Horizonte e Natal entre os destinos mais escolhidos.

Para Ferdinando Lucena, presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), o crescente interesse pela Paraíba e pela capital é reflexo direto dos investimentos estratégicos realizados pelo Governo da Paraíba na promoção do destino e na melhoria da infraestrutura turística. “A cidade tem sido amplamente divulgada em feiras comerciais nacionais e internacionais, e conta com obras de requalificação urbana, novos empreendimentos como o Polo Turístico Cabo Branco, lazer e qualidade de vida, o que torna João Pessoa atrativa para o público da terceira idade.

“A presença de João Pessoa entre os destinos mais buscados confirma o acerto das ações de divulgação e o potencial da cidade como referência para o turismo sênior, que ganha cada vez mais espaço nas políticas públicas do estado”, afirma Rosália Lucas, secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba.

O Ministério de Portos e Aeroportos também ressaltou o impacto econômico do programa nas cidades de destino. “A maior movimentação de passageiros, especialmente em rotas com ociosidade, pode gerar efeitos positivos na economia local, com aumento do consumo e geração de empregos em hotéis, restaurantes e outros serviços”, afirmou a pasta.