A portabilidade de crédito é um direito importante dos consumidores e, em breve, também estará disponível para trabalhadores com carteira assinada.
Prevista para ser lançada ainda em 2025, a Portabilidade de consignado CLT permitirá transferir um contrato de empréstimo de uma instituição financeira para outra que ofereça condições mais vantajosas.
Embora os detalhes finais do processo ainda estejam em definição, já é possível prever como ele pode funcionar com base em modelos semelhantes, como a portabilidade de crédito do INSS.
Neste artigo, você confere um passo a passo geral e as principais orientações para aproveitar essa possibilidade de forma segura e consciente.
A Portabilidade de consignado CLT é a transferência de um empréstimo consignado já contratado para uma nova instituição financeira, que ofereça condições mais atrativas — como juros menores, valor de parcela mais acessível ou prazos mais flexíveis.
Esse tipo de operação não exige o pagamento à vista do contrato atual. Em vez disso, o novo banco ou financeira quita o saldo devedor diretamente com a instituição original e assume o crédito com você, criando um novo contrato com condições atualizadas.
É uma oportunidade para reorganizar o orçamento sem precisar contratar um novo empréstimo do zero. A portabilidade também promove a concorrência entre instituições, o que tende a beneficiar o consumidor com ofertas melhores.
A Portabilidade de consignado CLT será voltada a trabalhadores do setor privado com carteira assinada que já tenham um contrato ativo de crédito consignado.
Atualmente, para contratar o Consignado CLT o trabalhador precisa cumprir com os requisitos abaixo:
Estar com vínculo empregatício ativo
Ter margem consignável disponível, respeitando o limite de até 35% da remuneração líquida
Ter recebido salário no mês de referência da solicitação
Esses critérios garantem que a operação seja segura tanto para a instituição quanto para o trabalhador, já que o desconto do valor das parcelas continua sendo feito diretamente no contracheque.
Com base no funcionamento de outras modalidades de portabilidade, como a do consignado para beneficiários do INSS, é possível prever como será o processo para trabalhadores CLT. Veja a seguir um passo a passo simplificado.
O primeiro passo é buscar instituições que ofereçam o consignado CLT e verificar quais delas estão aceitando portabilidade.
Em seguida, é necessário fazer simulações com base no valor restante do seu contrato atual e nas parcelas que gostaria de pagar.
A simulação ajuda a visualizar possíveis benefícios da troca, como juros menores e alívio no orçamento mensal.
Com os resultados das simulações, compare com atenção as condições oferecidas por cada instituição. Leve em conta:
Taxa de juros mensal e anual
Custo Efetivo Total (CET)
Valor total a pagar ao final do contrato
Prazo de pagamento
Valor da nova parcela
Uma boa proposta deve trazer melhorias reais, sem estender o prazo de forma excessiva ou esconder cobranças extras.
Ao decidir pela instituição que oferece as melhores condições, você deverá prosseguir com a solicitação.
Nesse momento, é comum que a nova instituição peça documentos como RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de vínculo empregatício.
Esses dados são usados para validar sua identidade e viabilizar a operação da portabilidade.
Após a análise e aprovação da solicitação, a nova instituição financeira se encarrega de quitar a dívida com o banco original.
Você não precisa fazer esse pagamento por conta própria — a transferência ocorre entre as instituições. Após a quitação, o contrato anterior é encerrado, e o novo contrato entra em vigor.
Com tudo aprovado, o trabalhador assina o novo contrato com as condições acordadas durante a simulação.
As parcelas passarão a ser descontadas diretamente na folha de pagamento, agora vinculadas à nova instituição.
O trabalhador deve guardar uma cópia do contrato e acompanhar os primeiros descontos para confirmar se tudo está conforme o combinado.
A simulação ajuda a visualizar possíveis benefícios da troca, como juros menores e alívio no orçamento mensal.
Com os resultados das simulações, compare com atenção as condições oferecidas por cada instituição. Leve em conta:
Taxa de juros mensal e anual
Custo Efetivo Total (CET)
Valor total a pagar ao final do contrato
Prazo de pagamento
Valor da nova parcela
Uma boa proposta deve trazer melhorias reais, sem estender o prazo de forma excessiva ou esconder cobranças extras.
Ao decidir pela instituição que oferece as melhores condições, você deverá prosseguir com a solicitação.
Nesse momento, é comum que a nova instituição peça documentos como RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de vínculo empregatício.
Esses dados são usados para validar sua identidade e viabilizar a operação da portabilidade.
Após a análise e aprovação da solicitação, a nova instituição financeira se encarrega de quitar a dívida com o banco original.
Você não precisa fazer esse pagamento por conta própria — a transferência ocorre entre as instituições. Após a quitação, o contrato anterior é encerrado, e o novo contrato entra em vigor.
Com tudo aprovado, o trabalhador assina o novo contrato com as condições acordadas durante a simulação.
As parcelas passarão a ser descontadas diretamente na folha de pagamento, agora vinculadas à nova instituição.
O trabalhador deve guardar uma cópia do contrato e acompanhar os primeiros descontos para confirmar se tudo está conforme o combinado.
Antes de iniciar o processo de portabilidade, é importante ter clareza sobre seus objetivos e sobre o impacto da mudança nas suas finanças.
Analise cuidadosamente:
Taxas de juros: o principal atrativo da portabilidade deve ser a economia nos juros
CET (Custo Efetivo Total): representa o valor total do empréstimo, incluindo tarifas e encargos
Prazo de pagamento: prazos maiores diminuem a parcela, mas podem aumentar o custo final
Parcelas mensais: veja se o valor cabe no seu orçamento atual
Também é importante verificar a reputação da nova instituição e confirmar se ela oferece um bom atendimento ao cliente.
Lembre-se: o objetivo da portabilidade é facilitar sua vida financeira — e não complicá-la. Portanto, avalie com calma, peça simulações e não tenha pressa para decidir.
Quando bem planejada, a portabilidade pode ser uma ferramenta poderosa para reorganizar sua vida financeira com mais liberdade e autonomia.
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