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Desemprego no primeiro trimestre é de 7% e Brasil gera 654 mil empregos com carteira assinada

Dados foram divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira, 30 de abril, e representam um recuo de quase um ponto percentual frente aos 7,9% registrados no primeiro trimestre de 2024

30/04/2025 às 14h56 Atualizada em 30/04/2025 às 22h17
Por: Nailson Júnior Fonte: Secom/Presidência da República
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Até então, o menor patamar de desemprego para um primeiro trimestre tinha sido registrado em 2014, com 7,2% entre janeiro e março daquele ano. Foto: Agência Brasil
Até então, o menor patamar de desemprego para um primeiro trimestre tinha sido registrado em 2014, com 7,2% entre janeiro e março daquele ano. Foto: Agência Brasil

A taxa de desemprego chegou a 7% no trimestre encerrado em março de 2025, o menor para os primeiros três meses de um ano desde o início da série histórica, em 2012. Até então, o menor valor tinha sido registrado em 2014, com 7,2% entre janeiro e março. O patamar de 2025 é quase um ponto percentual abaixo dos 7,9% registrados nos três primeiros meses de 2024. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira, 30 de abril, pelo IBGE.
 

Na comparação com o último trimestre de 2024, há uma variação positiva de 0,8 ponto percentual na desocupação, mas a população desempregada está 10,5% abaixo do contingente registrado no primeiro trimestre de 2024. “O bom desempenho do mercado de trabalho nos últimos trimestres não chega a ser comprometido pelo crescimento sazonal da desocupação no último trimestre de 2024. A taxa de desocupação do 1º trimestre de 2025 é menor que todas as registradas nesse mesmo período de anos anteriores”, afirma a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy.
 

O número de trabalhadores com carteira assinada, segundo o IBGE, não teve variação significativa na comparação com o trimestre móvel anterior (encerrado em dezembro), permanecendo em 39,4 milhões. Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) caiu 5,3% (menos 751 mil pessoas) em relação ao último trimestre de 2024. “A retração no primeiro trimestre ocorreu principalmente no emprego sem carteira relacionado à Construção, Serviços Domésticos e Educação”, explica Beringuy.
 

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O contingente de ocupados, segundo os grupamentos de atividade, frente ao mesmo trimestre do ano passado, registrou aumento na Indústria Geral (3,3%, ou mais 431 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,1%, ou mais 592 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (4,4%, ou mais 253 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,1%, ou mais 518 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4%, ou mais 713 mil pessoas).
 

RENDIMENTO MÉDIO EM ALTA - O rendimento médio das pessoas ocupadas chegou a R$ 3.410, novo recorde na série iniciada em 2012, com alta de 1,2% no trimestre e de 4% na comparação anual. Entre os grupamentos investigados, a comparação com o trimestre encerrado em dezembro de 2024 mostra aumento no rendimento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,1%, ou mais R$ 85) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,2%, ou mais R$ 145), sem variações significativas nos demais grupamentos.
 

Frente ao primeiro trimestre de 2024, houve altas na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,5%, ou mais R$ 111) Construção (5,7%, ou mais R$ 141) Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (4,1%, ou mais R$ 189) Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,1%, ou mais R$ 189) e Serviços domésticos (3,6%, ou mais R$ 45). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.


 

 

Desde o início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são quase 3,8 milhões de empregos formais gerados. Foto: Divulgação


Por outro lado o Brasil gerou 654 mil postos de trabalho com carteira assinada no primeiro trimestre de 2025. São 7,13 milhões de admissões e 6,48 milhões de desligamentos no período entre janeiro e março de 2025. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta quarta, 30 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Nos últimos 12 meses, são 1,6 milhão de vagas com carteira assinada e, desde janeiro de 2023, início da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 3,8 milhões.
 

No recorte levando em conta apenas o mês de março de 2025, a geração foi de 71,5 mil postos em todo o país. O resultado no terceiro mês do ano é produto da diferença entre 2,23 milhões de admissões e 2,16 milhões de desligamentos. Com isso, o Brasil chegou ao maior estoque da história: 47,857 milhões de trabalhadores formalizados. O bom momento do mercado de trabalho também foi registrado pelo IBGE, que nesta quarta-feira divulgou os dados de desemprego no país. O índice de 7% no primeiro trimestre do ano é o menor da série histórica iniciada em 2012.
 

SETORES – O crescimento na geração de empregos no Brasil no primeiro trimestre de 2025 foi verificado em quatro dos cinco setores da economia, com mais força no de Serviços, que gerou 362,8 mil. A Indústria também vem mantendo bom patamar, com 153,8 mil empregos formais no trimestre. Nesse setor, destaque para o Abate e Fabricação de Produtos de Carne (14.517 vagas), principalmente Abate de Aves (+6.505), Processamento Industrial do Fumo (+10.835) e Confecção de Artigos do Vestuário e Acessórios (+9.539).
 

A Construção Civil gerou 100 mil postos em 2025 e a agropecuária respondeu por 51 mil novas vagas. Apenas o Comércio teve desempenho negativo, com -13,6 mil empregos. Em março, três dos cinco setores foram positivos: Serviços (52,4 mil postos), Construção (21,9 mil) e Indústria (13,1 mil).
 

ESTADOS — São Paulo lidera o ranking das unidades da Federação com saldos positivos de geração empregos formais em março. O estado registrou 34,8 mil novos postos. Minas Gerais, com 18,1 mil, e Santa Catarina, com 9,8 mil, completam o trio dos estados com maior saldo no mês passado. No acumulado de 2025, o maior crescimento foi registrado em São Paulo, com 209,6 mil postos, seguido de Minas Gerais, com 75,8 mil, e do Rio Grande do Sul, com 66,4 mil.
 

REGIÕES – O saldo de março foi positivo em quatro das cinco regiões do país. O Sudeste acumulou 48 mil postos. Em seguida aparecem Sul (24,5 mil), Centro-Oeste (6,9 mil) e Norte (5,1 mil). O Nordeste teve desempenho negativo no mês: -13,1 mil postos.

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