Jutay critica tentativa de criminalizar polícia: “Não podemos transformar a atuação policial em prática delituosa”

O deputado estadual Jutay Meneses (Republicanos) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para defender as forças de segurança e criticar propostas que, em sua visão, criminalizam a atuação policial. Em seu discurso, o parlamentar alertou para os riscos de transformar o trabalho policial em uma prática delituosa. “Não podemos transformar a atuação policial em uma prática delituosa. Não podemos culpar a polícia ou as forças de segurança pela violência", disse.

De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 127 policiais foram assassinados no Brasil em 2023. Diante desse cenário, o deputado Jutay destacou em seu pronunciamento que a criminalidade tem avançado de forma alarmante no país e que os agentes de segurança enfrentam riscos constantes e condições adversas para proteger a população. “Policiais morrem em números alarmantes, atuando dia e noite para nos proteger. Muitos pagam com a própria vida", afirmou.

O deputado defendeu que a discussão sobre segurança pública não deve ser ideológica, mas focada na realidade das ruas. "A realidade das ruas é cruel. Não estou aqui defendendo uma matança, longe disso. Porque como já disse, sou o defensor inegociável da vida. Mas precisamos direcionar nossas forças para o inimigo certo. Não podemos transformar a atuação policial em prática delituosa", argumentou o parlamentar. 

Jutay também alertou para os riscos de desarmar a polícia em um cenário de crescente criminalidade, alegando que essa medida poderia favorecer os criminosos. Além disso, questionou a responsabilização excessiva das forças de segurança em casos de balas perdidas, apontando a falta de perícias conclusivas que comprovem a culpa dos policiais.

Ao final do pronunciamento, o deputado reforçou seu apoio aos profissionais da segurança pública e destacou a importância do reconhecimento de seu trabalho. Segundo ele, os policiais atuam para proteger a população, muitas vezes sob riscos extremos, e devem ser valorizados por seu papel na manutenção da ordem pública.