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Quais as doenças mais comuns na infância?

Durante essa fase, é comum que elas sejam expostas a diversos agentes infecciosos e, consequentemente, contraiam algumas doenças.

14/01/2025 às 12h52
Por: Nailson Júnior Fonte: Assessoria
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Quais as doenças mais comuns na infância?

A infância é um período crucial para o desenvolvimento do sistema imunológico das crianças. Durante essa fase, é comum que elas sejam expostas a diversos agentes infecciosos e, consequentemente, contraiam algumas doenças. 

Embora muitas dessas doenças sejam leves e autolimitadas, é importante um acompanhamento com um pediatra, para que os pais estejam bem informados sobre os sintomas e tratamentos para garantir a saúde e o bem-estar dos pequenos.

Abaixo, apresento uma lista das doenças mais comuns na infância, com uma descrição detalhada de cada uma, incluindo sintomas, formas de prevenção e tratamentos recomendados

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Quais as doenças mais comuns na infância?

1. Resfriado Comum

O resfriado comum é uma das doenças mais frequentes na infância, causada por uma variedade de vírus, sendo o rinovírus o mais comum. Crianças são particularmente suscetíveis a resfriados devido ao seu sistema imunológico ainda em desenvolvimento e à exposição em ambientes como creches e escolas.

  • Sintomas: Os sintomas incluem coriza, congestão nasal, espirros, dor de garganta, tosse e, ocasionalmente, febre baixa. Esses sintomas geralmente duram de 7 a 10 dias.

  • Prevenção: A prevenção envolve práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, evitar contato próximo com pessoas infectadas e desinfetar superfícies comuns. Ensinar as crianças a cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar também ajuda a reduzir a propagação do vírus.

  • Tratamento: O tratamento é sintomático, focando no alívio dos sintomas. Pode incluir o uso de antitérmicos, descongestionantes e hidratação adequada. Não há cura específica para o resfriado, e antibióticos não são eficazes, pois a infecção é viral.

2. Otite Média

A otite média é uma infecção do ouvido médio, comum em crianças, especialmente após um resfriado ou infecção respiratória. A anatomia das crianças, com trompas de Eustáquio mais curtas e horizontais, facilita a entrada de patógenos no ouvido médio.

  • Sintomas: Os sintomas incluem dor de ouvido, irritabilidade, febre, dificuldade para ouvir e, em alguns casos, secreção do ouvido. Crianças pequenas podem puxar ou esfregar as orelhas.

  • Prevenção: A prevenção das infecções no ouvido inclui manter as vacinas em dia, evitar a exposição ao fumo passivo, amamentar os bebês (o leite materno contém anticorpos que ajudam a combater infecções) e manter boas práticas de higiene.

  • Tratamento: O tratamento pode variar de observação para casos leves a antibióticos para infecções bacterianas. Analgésicos e antipiréticos ajudam a aliviar a dor e a febre. Em casos recorrentes, pode ser necessário um procedimento para drenar o líquido do ouvido.

3. Amigdalite

A amigdalite é a inflamação das amígdalas, que pode ser causada por infecções virais ou bacterianas. É comum em crianças e pode ser recorrente em alguns casos.

  • Sintomas: Os sintomas incluem dor de garganta, dificuldade para engolir, febre, mau hálito, inchaço das amígdalas e, às vezes, placas de pus nas amígdalas.

  • Prevenção: A prevenção envolve evitar contato com pessoas infectadas, manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, e evitar compartilhar utensílios e alimentos.

  • Tratamento: O tratamento depende da causa. Para infecções virais, o tratamento é sintomático, incluindo repouso, hidratação e analgésicos. Para infecções bacterianas, como a amigdalite estreptocócica, antibióticos são prescritos. Em casos crônicos ou graves, a remoção cirúrgica das amígdalas (amigdalectomia) pode ser considerada.

4. Gastroenterite

A gastroenterite, também conhecida como infecção intestinal, é uma inflamação do estômago e intestinos causada por vírus, bactérias ou parasitas. É uma das principais causas de diarreia em crianças.

  • Sintomas: Os sintomas incluem diarreia, vômitos, dor abdominal, febre e desidratação. A desidratação é uma preocupação séria, especialmente em crianças pequenas.

  • Prevenção: A prevenção inclui práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, garantir que os alimentos sejam preparados e armazenados adequadamente, e evitar a ingestão de água ou alimentos contaminados. A vacinação contra o rotavírus, uma causa comum de gastroenterite, também é recomendada.

  • Tratamento: O tratamento principal é a reidratação, que pode ser feita com soluções de reidratação oral. Em casos mais graves, pode ser necessária a reidratação intravenosa. Antieméticos e antidiarreicos podem ser usados para aliviar os sintomas, mas devem ser administrados com cautela e sob orientação médica.

5. Varicela (Catapora)

A varicela, comumente conhecida como catapora, é uma infecção viral altamente contagiosa causada pelo vírus varicela-zoster. É mais comum em crianças e geralmente resulta em imunidade vitalícia após a infecção.

  • Sintomas: Os sintomas incluem febre, mal-estar, perda de apetite e uma erupção cutânea característica que evolui de manchas vermelhas para bolhas cheias de líquido e crostas. As lesões podem causar coceira intensa.

  • Prevenção: A vacina contra a varicela é a principal forma de prevenção e é recomendada para todas as crianças. Manter crianças infectadas afastadas de outras pessoas até que todas as lesões estejam crostosas ajuda a prevenir a propagação.

  • Tratamento: O tratamento é principalmente sintomático, incluindo o uso de antitérmicos, loções para aliviar a coceira e manter as unhas curtas para evitar infecções secundárias causadas por arranhões. Em casos graves, os antivirais podem ser prescritos.

6. Conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras. Pode ser causada por vírus, bactérias ou alergias.

  • Sintomas: Os sintomas incluem vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, lacrimejamento e, em casos bacterianos, secreção purulenta. Pode afetar um ou ambos os olhos.

  • Prevenção: A prevenção envolve evitar tocar os olhos com as mãos sujas, lavar as mãos regularmente, não compartilhar toalhas, lenços ou maquiagem, e evitar contato próximo com pessoas infectadas.

  • Tratamento: O tratamento depende da causa. Para conjuntivite viral, o tratamento é geralmente sintomático, incluindo compressas frias e lubrificantes oculares. Para conjuntivite bacteriana, colírios ou pomadas antibióticas são utilizados. A conjuntivite alérgica é tratada com medicamentos antialérgicos.

7. Asma

A asma é uma doença crônica que afeta as vias respiratórias, causando episódios recorrentes de falta de ar, chiado, tosse e aperto no peito. É uma das condições crônicas mais comuns na infância.

  • Sintomas: Os sintomas incluem chiado, tosse, falta de ar e aperto no peito, que podem variar de leves a graves. Os sintomas podem ser desencadeados por exercícios, alérgenos, infecções respiratórias ou irritantes ambientais.

  • Prevenção: A prevenção envolve evitar os gatilhos conhecidos, como poeira, fumaça de cigarro, poluição do ar e alérgenos. Manter a casa limpa e livre de ácaros e mofo também é importante. A vacinação contra a gripe e outras infecções respiratórias pode ajudar a prevenir crises.

  • Tratamento: O tratamento inclui o uso de medicamentos de controle a longo prazo, como corticosteroides inalatórios, e medicamentos de alívio rápido, como broncodilatadores. A gestão da asma envolve um plano de ação personalizado, monitoramento regular e educação sobre a doença.

8. Doença Mão-Pé-Boca

A doença mão-pé-boca é uma infecção viral comum em crianças pequenas, causada pelo vírus coxsackie. É altamente contagiosa e geralmente se espalha em creches e escolas.

  • Sintomas: Os sintomas incluem febre, dor de garganta, mal-estar e erupções cutâneas características nas mãos, pés e boca, que podem se transformar em bolhas dolorosas. As lesões na boca podem dificultar a alimentação e a ingestão de líquidos.

  • Prevenção: A prevenção inclui práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, desinfetar superfícies e brinquedos, e evitar contato próximo com pessoas infectadas. Ensinar as crianças a não colocar as mãos na boca também ajuda a prevenir a propagação.

  • Tratamento: O tratamento é sintomático e inclui o uso de antitérmicos para reduzir a febre, analgésicos para aliviar a dor e manter a criança bem hidratada. Alimentos frios e macios podem ajudar a reduzir o desconforto ao comer.

9. Escarlatina

A escarlatina é uma infecção bacteriana causada pelo estreptococo do grupo A, que também causa a faringite estreptocócica. É mais comum em crianças de 5 a 15 anos.

  • Sintomas: Os sintomas incluem febre alta, dor de garganta, erupção cutânea vermelha e áspera, que começa no peito e se espalha pelo corpo, e uma língua vermelha e inchada (língua de morango). A erupção cutânea é um dos sinais mais característicos.

  • Prevenção: A prevenção envolve evitar contato próximo com pessoas infectadas, lavar as mãos regularmente e não compartilhar utensílios ou alimentos. A detecção e o tratamento precoce da faringite estreptocócica também ajudam a prevenir a escarlatina.

  • Tratamento: O tratamento inclui antibióticos para eliminar a bactéria e prevenir complicações. Analgésicos e antitérmicos podem ser usados para aliviar os sintomas. É importante completar todo o curso de antibióticos prescrito para garantir a erradicação da infecção.

10. Bronquiolite

A bronquiolite é uma infecção viral que afeta as vias aéreas pequenas (bronquíolos) dos pulmões, sendo mais comum em bebês e crianças pequenas. O vírus sincicial respiratório (VSR) é a causa mais comum.

  • Sintomas: Os sintomas incluem tosse, chiado, dificuldade para respirar, febre e congestão nasal. Em casos graves, pode haver sinais de esforço respiratório, como retrações nas costelas e respiração rápida.

  • Prevenção: A prevenção inclui boas práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, evitar contato com pessoas doentes e manter o ambiente livre de fumaça de cigarro. Em alguns casos, a imunização com anticorpos monoclonais pode ser recomendada para bebês de alto risco.

  • Tratamento: O tratamento é geralmente de suporte e inclui manter a criança hidratada, usar umidificadores para aliviar a congestão e, em casos mais graves, fornecer oxigênio. Medicamentos broncodilatadores e corticosteroides podem ser usados em alguns casos, mas sua eficácia é limitada.

Conclusão

A identificação precoce dos sintomas e a busca por tratamento adequado são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar das crianças. Além disso, práticas de prevenção, como vacinação, higiene adequada e evitar exposição a agentes infecciosos, desempenham um papel crucial na redução da incidência dessas doenças.

Manter um diálogo aberto com o pediatra e seguir suas orientações é a melhor forma de garantir que as crianças recebam o cuidado necessário e cresçam saudáveis e felizes. A informação e a prevenção são as melhores aliadas na proteção da saúde infantil.

 

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