O INSS enfrenta mais de 5 milhões de processos na Justiça, segundo dados do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). Apenas em 2024, 2,7 milhões de novos processos foram abertos
contra o órgão, enquanto outros 2,4 milhões foram arquivados ou enviados a instâncias
superiores. A maior parte dos casos está na Justiça Federal (2,4 milhões), seguida da Justiça
estadual (340 mil) e da Justiça do Trabalho (2.413).
Para o advogado Adriano Matos, especialista em Direito Previdenciário e sócio-fundador do
escritório Matos Advocacia, esses números refletem a dificuldade enfrentada pelos segurados
para acessar seus direitos. “Erros administrativos, demora na análise de benefícios e mudanças
frequentes nas regras previdenciárias são os principais motivos que levam tantas pessoas a
buscarem a Justiça. Infelizmente, isso mostra que o sistema ainda precisa de melhorias
consideráveis”, explica.
Adriano Matos destaca que o INSS realiza mais de 40 milhões de pagamentos mensais, entre
aposentadorias, pensões e auxílios. Contudo, muitos segurados ainda enfrentam dificuldades
para acessar benefícios básicos. “Quem está enfrentando problemas, como negativas injustas
ou atrasos no reconhecimento do benefício, deve agir de forma estratégica. Buscar orientação
jurídica especializada pode ser o diferencial para resolver essas questões de forma mais rápida
e assertiva”, afirma o advogado.
Além disso, ele ressalta que o INSS tem investido em medidas para modernizar o atendimento
e reduzir a judicialização, como a contratação de novos servidores e ferramentas digitais,
porém essas ações continuam sendo insuficientes para suprir as demandas de quem busca os
benefícios.
“Apesar dessas iniciativas, o problema ainda é muito maior do que as soluções apresentadas.
Por essa razão, o segurado não deve esperar. Com o apoio jurídico correto, é possível garantir
seus direitos, corrigir erros e até mesmo recuperar valores retroativos que tenham sido
indevidamente negados”, conclui Adriano Matos.
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