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Annelise Meneguesso debate interrupção da gravidez e pede que parlamentares votem em favor da vida

A médica e conselheira do Conselho Federal de Medicina (CFM) pela Paraíba, Annelise Meneguesso, participou nesta segunda-feira (17) de um debate no Senado Federal sobre assistolia fetal, método recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando a gestação é interrompida acima de 20 semanas.

18/06/2024 às 17h37 Atualizada em 19/06/2024 às 11h37
Por: Nailson Júnior Fonte: Multipla Comunicação
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Annelise Meneguesso debate interrupção da gravidez e pede que parlamentares votem em favor da vida

A médica e conselheira do Conselho Federal de Medicina (CFM) pela Paraíba, Annelise Meneguesso, participou nesta segunda-feira (17) de um debate no Senado Federal sobre assistolia fetal, método recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando a gestação é interrompida acima de 20 semanas.  O país acompanha com atenção as discussões na Câmara Federal sobre o projeto de Lei 1904/24, do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e outros 32 parlamentares, que equipara ao homicídio o aborto de gestação acima de 22 semanas. 

Annelise Meneguesso apresentou um histórico sobre a interrupção da gravidez e pediu que os parlamentares votassem sempre a favor da vida. “Hoje nós deveríamos estar debatendo como acolher as vítimas de estupro e como facilitar o acesso dessas meninas, adolescentes e mulheres aos serviços de saúde de forma precoce antes da evolução da gestação, afim de reduzir os sofrimentos dessas pessoas. Peço a todos os deputados e senadores que votem sempre a favor da vida”, disse.

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Para Annelise, nesse momento o movimento feminista deveria fazer uma defesa pelo fortalecimento das políticas públicas em favor das mulheres e não do aborto. “Se realmente o movimento representasse as mulheres empoderando-as, ao invés de estar induzindo as mães a assassinarem os seus bebês no próprio ventre, estaria empenhado em fortalecer políticas públicas de saúde, planejamento familiar de forma responsável, educação sexual e segurança para essas mulheres, ampliando os mecanismos de proteção tanto à mulher quanto as famílias”, frisou.

Segundo a médica, não tem como defender a interrupção de uma vida e questionar assassinatos e genocídios. “A partir do momento que violamos o direito do nascituro, com que autoridade poderemos condenar atos de terrorismo ou de genocídio? Como iremos justificar a defesa do futuro da humanidade se a vida nada vale?”, questionou Annelise.

Projeto – A Câmara dos Deputados aprovou no último dia 12 de junho o regime de urgência para o Projeto de Lei 1904/24. Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões

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Inácio Azevedo da SilvaHá 9 meses João Pessoa (PB)Permita-me discordar da Dra. O projeto que a Dra. e o Conselho Federal de Medicina (CFM) defendem, representa, de uma forma inédita, uma punição maior para a vítima (até 20 anos) em detrimento de uma punição de no máximo 10 anos para o estuprador. Como profissional do setor de saúde, parece desconhecer a burocracia e a morosidade que o judiciário tem para analisar os casos de estupro, onde na maioria das vezes passam das 20 semanas. "Estuprador não pode ser pai e criança não pode ser mãe"
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